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Pilhas e deslizamentos de terra

14 de abril de 2015

Academy Minerva Groningen

Holanda

O coletivo FYI apresentou um programa semanal na Academia Minerva com o artista brasileiro Ernani Chaves. O brasileiro foi para Groningen, onde fez uma instalação junto com os estudantes Minerva, no piso térreo do Preadiniussingel (plataforma PS).

Além da instalação, Ernani proferiu palestra sobre sua prática em relação ao contexto da arte contemporânea no Brasil e nas vanguardas latino-americanas. 

PILHAS E DESLIZAMENTOS DE TERRA traz à luz o trabalho do artista sul-brasileiro Ernani Chaves, exibido pela primeira vez na Europa. A obra de Chaves deriva de uma reflexão sobre o desequilíbrio corporal, como resultado direto das próprias limitações corporais do artista. Ele chama esses desequilíbrios de "transferências temporárias", ou seja, uma transferência de todos os processos que ocorrem no corpo do artista em relação ao seu material. Fazendo uso da madeira encontrada, ele constrói trabalhos rítmicos específicos do local que coexistem como estruturas poéticas e precárias. Uma linha fina é desenhada entre o monumental e trivial. A necessidade de conquistar verticalmente o espaço se manifesta também nas obras bidimensionais e nas miniaturas do artista. Sua prática também pode ser vista como uma crítica a um mundo com desperdício excessivo, envolvido em um processo de descobertas permanentes e diálogos no tempo, gravidade e pensamento espacial.

 

STACKS AND LANDSLIDES brings to light the work of Southern-Brazilian artist Ernani Chaves, exhibited for the first time in Europe. Chaves’ oeuvre derives from a reflection on corporal imbalance, as a direct result of the artist’s own body limitations. He calls those imbalances ‘temporary transferences’, meaning, a transference of all the processes which take place in the artist’s body in relation to his material. Making use of found wood, he builds rhythmical site-specific works which coexist as poetical and precarious structures. A fine line is drawn between the monumental and trivial. The need to vertically conquer the space is manifested also in the artist’s bi-dimensional works and miniatures. His practice can also be seen as a critique to a world with excessive waste, engaged in a process of permanent discoveries and dialogues on time, gravity and spatial thinking.

 

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